Reviews


Restless And Live – Blind Rage (Accept)
(2017, Nuclear Blast)
Os Accept estão de volta com o seu lendário vocalista Udo Dirkschneider num álbum que é uma verdadeira relíquia, porque estão aqui reunidos todos os grandes itens dos teutónicos. Estão assim finalmente reunidas todas as melodias num único álbum ao vivo onde se mostra, mais uma vez, todo o potencial destas lendas germânicas através da capacidade de improvisar. Aceite quem quiser e quem não quiser Restless And Live é, como não poderia deixar de ser, mais um trabalho de qualidade. (6.0/6)


Neverland (Gods Of Silence)
(2017, Rock Of Angels Records)
As origens deste Gods Of Silence estão nos Kirk, banda Suíça de metal melódico nascida nos anos 90 e com dois álbuns lançados. Reformulações e diferenças musicais deram origem aos Gods Of Silence, sendo que este Neverland acaba por ser a estreia deste novo coletivo. Em termos estilísticos, navega-se na mesma onda melódica dos Kirk, embora, a espaços a agressividade seja mais evidente. Neverland tem as doses adequadas de linhas de teclados a criarem as ambiências suficientes para que os vocais criem as melodias certas. Aqui e ali alguns elementos de power e progressivo vão apimentando um disco na generalidade bom e competente.  (5.5/6)


The End Is Nigh (Apocalypse Orchestra)
(2017, Despotz Records)
Com um pé na época medieval e outro no metal moderno, os Apocalypse Orchestra forjam o seu som com base em violinos e flautas, entre outros instrumentos medievais, e entrelaçam o seu som doom pesado com músicas separadas por mais de 800 anos. The End Is Nigh é o disco de estreia do coletivo sueco, onde se cruzam letras e músicas originais com influências do século XI. As músicas falam de flagelos, peste, contos do inferno e a falta de sentido da guerra e do sofrimento. O contrabalanço é feito com a arte, ciência e luminosidade medieval. (4.6/6)


Hysteria (Def Leppard)
(2017, Phonogram/Universal)
Hysteria foi o quarto álbum dos britânicos Def Leppard e o seu mais bem-sucedido lançamento até à data, vendendo mais de 25 milhões de exemplares. Originalmente lançado a 3 de agosto de 1987, inclui os singles e enormes hits do hard rockAnimal, WomenPour Some Sugar On MeHysteriaArmageddon ItLove Bite e Rocket. A edição de comemoração do 30º aniversário do lançamento desta obra-prima inclui versões remasterizadas em 2015, um booklet de 16 páginas bem como uma diversidade de versões com temas raros, inéditos e ao vivo. Com uma carreira com mais de 40 anos de atividade, o último trabalho de originais dos Def Leppard, o homónimo 11º trabalho foi lançado em 2015.  (5.9/6)


Grind (Every Mother’s Nightmare)
(2017, HighVolMusic)
Grind, nome do novo trabalhos dos Every’s Mother Nightmare, apresenta um total de 11 faixas e três vídeos. A parte áudio contém as cinco faixas do EP lançado de forma independente, três novos temas de estúdio e três novas faixas captadas ao vivo no Minglewood Hall, em Memphis, Tennessee, a 21 de agosto de 2016. A secção vídeo apresenta o novo vídeo para Push, juntamente com os vídeos Blown Away e Loco CrazyGrind é um disco para quem está pronto para o verdadeiro rockRock sem infiltrações do que quer que seja nem de caraterísticas de outros géneros, e que permanece como um santuário. Rock que simplesmente traz aquela sensação de que devemos beber outra cerveja, relaxar e ficar mais um pouco. (4.6/6)


Of Erthe And Axen Act II (Xanthochroid)
(2017, Erthe And Axen Records)
Os Xanthochroid iniciam este Act II, precisamente onde tinham terminado o Act I, mas dão um passo em frente. Bombástico, teatral, vulnerável, poderoso, Act II é, simultaneamente mais extremo e mais delicado; mais grandioso e mais intimista. Vocais limpos, guturais, coros, arranjos fantásticos (quer vocais quer instrumentais) fazem de Act II uma viagem épica de dimensões e proporções inimagináveis. (5.2/6)

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