Entrevista: Midnight Eternal

 
Midnight Eternal são uma nova banda de metal sinfónico, nascida da ideia de dois elementos dos Operatika onde, no início, também esteve envolvido Mike LePond (Symphony X). Raine Hilai, o vocalista, entrou para o projeto ainda durante a fase de gravação da sua demo inicial e é, precisamente, ele quem nos guia através desta viagem pelo interior deste coletivo americano. 

Olá Raine! Como estás? Obrigado pela disponibilidade! Midnight Eternal é uma jovem banda com músicos experientes. O que vos motivou a iniciar esta nova banda?
Muito obrigado! A banda começou em 2014, quando Boris Zaks pediu a Richard Fischer, Dan Prestup e Mike LePond para se juntarem a ele na gravação de uma demo de dois temas. Cerca de um mês mais tarde, com todos os instrumentos já gravados convidaram-me. Gravamos as duas músicas, lançamo-las e obtivemos uma grande resposta. Nesse ponto era óbvio para todos que queríamos fazer deste projeto uma banda a tempo inteiro. Começamos a agendar alguns espetáculos quase imediatamente e Greg Manning entrou como baixista permanente.

No início, Mike LePond dos Symphony X também esteve envolvido. Foi apenas uma situação temporária?
Mike é uma pessoa formidável, mas super-ocupado, com Symphony X e os outros projetos no quais trabalha. Todos os nossos membros são 100% comprometidos com os Midnight Eternal.

Depois do lançamento dessa demo de duas músicas, tiveram a oportunidade de compartilhar o palco com nomes importantes da cena do metal mundial. Isso deu-vos confiança e força para ir em frente?
Sim, com certeza! Tivemos algumas oportunidades incríveis e ter esse sucesso inicial definitivamente que nos impulsionou para avançar o mais rápido que pudéssemos.

E agora a vossa estreia foi lançada pela sueca Inner Wound Recordings. Como vos descobriram?
Desde os primeiros dias após o lançamento da demo que estávamos em contacto com eles. Quando o álbum ficou concluído enviamo-lo e ficamos muito felizes que nos tenham aceitado!

A mistura e masterização estiveram sob o comando do lendário Tommy Hansen. Onde mais se nota o toque deste mágico?
É fantástico trabalhar com Tommy Hansen e ficamos muito satisfeitos que ele tenha aceitado misturar e masterizar o nosso álbum. Ter o seu nome neste disco é definitivamente um motivo de orgulho e dá muita credibilidade no mundo do metal.

Deixa-me dizer-te que a capa criada por Jan Yrlund está fantástica! Ele conseguiu captar a essência das vossas músicas e dos vossos conceitos temáticos?
Obrigado! Certamente que sim e estamos muito felizes com o seu trabalho!

No aspeto lírico quais são os principais temas abordados?
Algumas das letras são biográficas, falando de amor, perda, morte, paixão etc. Outras podem ser baseadas na história, literatura ou mitologia.

Como decorreu o processo de gravação?
O processo de gravação correu bem, foi muito rápido. Tivemos um prazo curto para trabalhar no álbum, mas sabíamos exatamente o que queríamos fazer quando chegamos a estúdio. Foi agitado e muito agradável.

Têm alguma tournée agendada para promover este álbum?
Devemos fazer esse anúncio em breve!

Raine, muito obrigado!
Obrigado! Foi muito bom falar contigo.

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