Review: Where Dreams Are Forgotten (Axenstar)

Where Dreams Are Forgotten (Axenstar)
(2014, Inner Wound Recordings)
(5.0/6)

Depois de cinco álbuns, os Axenstar já podem ser considerados uma instituição do power metal europeu. Três anos após Aftermath chegam à sua compatriota Inner Wound Recordings para Where Dreams Are Forgotten, apontado já como o mais forte trabalho do quarteto que se mantém estável há cinco anos. Em Where Dreams Are Forgotten, somos assaltados por 11 temas de metal que tanto tem de poderoso como de melódico. As bases rítmicas não são verdadeiramente rápidas (a não ser em alguns momentos, como em Fear e – embora menos – em Inside The Maze), mas antes possantes e densas, quase a entrar em espaços thrash metal tal a agressividade em alguns momentos. No entanto, a melodia da componente vocal, das harmonias de guitarras e dos solos acaba sempre por se sobrepor. E isso acontece, principalmente na primeira fase do disco, em Annihilation – épico momento que resulta na melhor combinação entre força, melodia – no refrão catchy de Greed e na doce despedida Sweet Farwell. No entanto, em grande parte dos outros temas falta algum empolgamento para os tirar da sofreguidão em que, a espaços, caem. A banda ainda introduz algumas cavalgadas e dispersos apontamentos mais progressivos, mas as linhas melódicas, em alguns temas, não são tão apelativas como se desejaria.

Tracklist:
01. Fear
02. Inside The Maze
03. My Sacrifice
04. Curse Of The Tyrant
05. The Return
06. Demise
07. Annihilation
08. Greed
09. The Reaper
10. This False Imagery
11. Sweet Farewell

Line-up:
Magnus Wilterwild – vocais, baixo
Jens Klovegård – guitarras
JoakimJonsson – guitarras
Adam Lindberg – bateria

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