Entrevista - Malison Rogue

Uma das mais excitantes bandas a surgir na Suécia nos últimos tempos são os Malison Rogue, quarteto praticante de um heavy metal tradicional inspirado pelo grandes nomes dos anos 80. O baixista Pete Fury apresenta uma banda com enorme potencial e fala-nos da sua excelente estreia homónima

Para começar, podes apresentar-nos os Malison Rogue?
Saudações a todos os headbangers! Somos quatro rockeiros, juntos numa banda oriunda de uma pequena cidade chamada Nyköping, na Suécia. Estamos juntos desde 2006 e estamos agora aqui para mostrar o estilo da nossa visão do Heavy Metal.

Vocês nasceram como Ashes. O que se passou para mudarem de nome?
Bem, no inicio pareceu-nos bem: era um nome fácil de pronunciar e apelativo. Mas, com o tempo, descobrimos que é um nome muito comum, por isso, na altura de assinarmos o contrato com a Inner Wound queríamos um nome que fosse único, que mais ninguém tivesse. Assim, depois de um monte de sugestões de nomes, nós escolhemos Malison Rogue.

E qual é o verdadeiro significado de Malison Rogue?
Hum… realmente não sabemos (risos). Malison é outra palavra para "maldição" e Rogue é uma espécie qualquer de bandido. Mas juntos, basicamente, não significam nada. Mas soa bem e funciona como logótipo.

Este é o vosso primeiro álbum. Estão totalmente satisfeitos com o resultado final?
Claro que sim! Na realidade, mais do que satisfeitos. Nós tínhamos ideia de como queríamos que o álbum soasse mas isso é mais do que havíamos imaginado. Com tanta gente de categoria envolvida neste álbum, como o lendário vocalista Mats Leven, o engenheiro de estúdio Nicko DiMarino e Micke Lind, realmente consegumos uma ótima produção para este álbum.

Vocês são já considerados como uma das bandas mais excitantes da Suécia. Como reagem a estes elogios?
É emocionante e ao mesmo tempo, uma honra. Tudo que queríamos era editar o nosso álbum e, na verdade, não tínhamos nenhuma expectativa, para além do entretenimento. Mas claro que no fundo, no nosso intimo, queríamos ser apreciados pela nossa música. Não é verdade que todos os músicos de rock querem ser rockstars? Portanto, espero que mais e mais pessoas possam descobrir a nossa música. Conquistar novos fãs é um forte incentivo para escrever mais músicas e fazer mais espetáculos.

No vosso álbum respira-se eighties. As vossas influências são dessa época?
Claro que sim! Todos nós adoramos a década de 80. E não só heavy metal. Houve tanta música boa feita naquela década que se tornou claro que seriam uma influência para nós. Sempre ouvimos bandas como Iron Maiden, Helloween, Ratt, Roxette e outras. Ainda que fossemos jovens esse estilo permaneceu nos nossos corações.

Vocês têm alguns convidados em Malison Rogue?
Estás a referir-te às pessoas envolvidas neste álbum, para além de nós? Sim, tivemos o Mats Leven, ex-vocalista de Yngwie Malmsteen, Krux, Candlemass, etc na produção. Ele é uma pessoa fantástica para se trabalhar. Ele também fez todos os backing vocals e teclados, o que ficou ótimo. Tivemos também Sicko DiLatrino na guitarra e um violoncelo interpretado por Marcus Jidell dos Evergrey. E, claro, algumas amigas que se uniram para fazer os coros.

E agora, que expectativas e feedbacks a respeito deste álbum?
Até agora temos tido excelentes reviews. É realmente emocionante obter boas opiniões de diferentes órgãos de comunicação de social. E é realmente divertido ver que atraímos os fãs de todo o mundo. E vermos no nosso Facebook novos fãs a cada dia. Recebermos elogios transmite um enorme impulso

Finalmente, existem planos de levar Malison Rogue em tournée?
Essa é sempre uma situação que envolve alguns custos, mas com certeza que gostaríamos de fazer uma grande tournée. Por agora, temos que trabalhar arduamente para procurar locais onde tocar. Quanto mais tocarmos melhor. Nós já tivemos bastantes espetáculos durante o ano, mas acreditamos que agora será mais fácil uma vez que já temos um álbum para promover.

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