Entrevista com Godvlad

Para iniciar, gostaria que nos apresentassem os GodVlad e fizessem uma pequena resenha histórica da banda.
Hugo Ribeiro (HR):
Godvlad iniciou em 2006 por mim (Hugo Ribeiro) e Sérgio Carrinho. Começou-se com jam sessions e quando demos por ela já tínhamos músicas completas num curto espaço de tempo. Decidimos avançar com o projecto até que em 2008 fizemos audições para vozes femininas. A Vanessa Cabral foi instantaneamente a opção óbvia pela sua voz e imagem exótica. Para completar o line up convidámos Lino Vinagre e Ricardo Melo (ambos ex-Anger) para preencher os restantes lugares. Contamos também com o apoio de Paulo Martins nos synths. Neste momento estamos a gravar o nosso álbum de estreia.

O promo editado o ano passado contempla 4 temas todos eles muito diversificados entre si. É fácil para vocês conseguirem criar ambientes tão diferentes?
HR:
Sinceramente, sai tudo naturalmente. Nunca tentamos forçar nada. É o que nos sai da alma com o feeling do momento.

Em termos líricos, que tratam, de uma maneira geral, as temáticas nos Godvlad?
HR:
Escrevemos de tudo um pouco que faz parte da nossa realidade. Temos tendência para ir aos pontos negativos de cada tema porque, de facto, vivemos num mundo muito longe de ser perfeito. Por ex: sociedade, amor, tirania, entre outras matérias que existem no dia-a-dia.

Sei que já estão a trabalhar no vosso álbum de estreia. Qual é o ponto de situação, neste momento?
HR:
Exacto. Neste momento já temos a base rítmica gravada (bateria, baixo e power chords). Estamos agora a ultimar as linhas melódicas de vozes, teclas e guitarras lead.

Já há alguma data prevista de lançamento?
HR:
Ainda não. Estamos a apontar para que seja no princípio do verão.

Haverá hipóteses de uma distribuição além-fronteiras?
HR:
Acredito que sim. Estamos a trabalhar nesse sentido. Será um desafio conseguir uma boa distribuição lá fora.

E o que poderemos esperar dessa obra? Uma continuidade em relação ao promo?
HR:
Certo. Vai seguir na mesma linha mas com temas um pouco mais pesados. Num todo, acho que o álbum vai soar bastante homogéneo.

Dada a diversidade criativa que os Godvlad imprimem na sua sonoridade será expectável o aparecimento de alguns convidados?
HR:
Sim. Vamos ter convidados especiais conhecidos no meio. Acho que vai ajudar a criar um ambiente diferente e mais eclético no nosso som ao inserir talentos de fora.

Um dos pormenores que reparámos, ao consultar o vosso myspace, foi a forte componente visual. Há alguma intenção subjacente?
HR:
A nossa intenção com o visual é não ir muito para o estilo old school. Daí decidimos optar por um visual mais sóbrio e moderno com o objectivo de se identificar com o nosso som.

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